Encontro com o Jusça

Prazer! Sou Juscelino Carvalho

A cultura vai se formando num processo de interação e de compartilhamento.

Todo mundo produz cultura.

Todo mundo participa da cultura.

A própria palavra ‘cultura” tem a ver com cultivo. Cultura agrícola, desde a revolução agrícola, produzindo e distribuindo alimentos.

A cultura agrícola envolve ritmos,espera,trabalho, respeito às leis da natureza, observação de fenômenos cíclicos…

A cultura, cultivo e uso de alimentos, a cultura como cultivo do espírito, envolvendo todas as dimensões da vida.

As palavras ‘culto’ e ‘inculto’, tão carregadas de preconceito, de imposição de valores associados às expectativas de uma determinada elite econômica, que elege seus gostos e preferências estéticas como critério de pertencimento ao que consideram ‘alta cultura’.

Mas aprendemos,com Mikhail Bakhtin, em seus estudos sobre as relações entre a produção cultural de conventos e mosteiros,em sua relação com as crenças, saberes e práticas do campesinato, que as culturas são fluentes e permeáveis entre si.

A produção cultural dos religiosos influenciava e era influenciada pela cultura popular.

Saberes dialogais, portanto.

Esse é o espírito da cultura, o constante diálogo entre o diverso,enriquecendo se continuamente com as diferenças e com a heterogeneidade.

Esse é o espírito dessa busca constante, que Marcos Torquato, poeta, jornalista, divulgador cultural, vem empreendendo e à qual pretendo acrescentar minha contribuição.

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